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Publicada em 03/03/22 às 17:26h
Nota de Repúdio
Extinção da Rádio MEC e da Rádio Nacional do Rio de Janeiro

ABRAÇO BRASIL

 (Foto: ABRAÇO BRASIL )
NOTA DE REPÚDIO

A Abraço Brasil repudia as mudanças intempestivas que estão sendo processadas na Empresa Brasil de Comunicação (EBC), notadamente a extinção e/ou migração de rádios históricas como a MEC AM e da Rádio Nacional AM, do Rio de Janeiro.

As referidas mudanças estão sendo efetivadas sem diálogo no conjunto da sociedade, atendendo apenas os interesses dos radiodifusores comerciais, cuja principal finalidade é o lucro.

Sem consulta às demais instituições e movimentos que atuam na área de comunicação, o governo federal oficializou a migração de emissoras da EBC para a faixa estendida, um segmento do dial ainda desconhecido da maioria da população e não adaptado para os aparelhos receptores convencionais de rádio utilizados pelo grande contingente de ouvintes espalhados nas zonas urbanas e rurais no Brasil de dimensões continentais.

As emissoras da EBC são patrimônios da radiodifusão nacional, cujo trabalho tem sido de fortalecer a democratização da comunicação, com programações focadas na educação, jornalismo, esporte e entretenimento, valorizando a produção cultural de qualidade nas diversas regiões do Brasil.

Quaisquer mudanças nesse segmento precisam ser feitas com diálogo e participação da sociedade, incluindo os radiodifusores, pesquisadores, movimentos sociais da área de comunicação, anunciantes e a audiência.

As mudanças atingem também o campo da comunicação comunitária!

As rádios comunitárias, pelas suas características de emissoras públicas e educativas, sem fins lucrativos, estão ameaçadas de ingresso forçado na faixa estendida, colocando-as em situação ainda mais desfavorável para os radiodifusores comunitários, a audiência e os anunciantes.

Chamamos atenção para o risco de colocar na faixa estendida (ou faixa escondida) centenas de rádios comunitárias que não têm logística e condições de produção e difusão para concorrer com as emissoras de grande porte em um novo território do dial desconhecido da maioria da população.

A faixa estendida pode até ser “um bom negócio” para as rádios comerciais e já posicionadas no mercado, mas é temerária para as emissoras comunitárias, demasiadamente limitadas pelas circunstâncias da Lei 9.612/98 que limita a potência, impede a veiculação de publicidade do comércio local e proíbe o acesso de verbas publicitárias dos governos federal, estadual e municipal, até mesmo no caso de veiculação de campanhas educativas.

Portanto, tais mudanças intempestivas e sem diálogo merecem reflexão e repúdio porque apontam uma tendência de silenciar as emissoras comunitárias na “faixa escondida”, acentuando a discriminação econômica, técnica e política já presente nesse segmento.

Geremias dos Santos
Presidente
Abraço Brasil


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1 comentário


Fabio

03/03/2022 - 17:51:20

Eles tem muito interesses por traz disso, certesa que diretores da EBC e da ABERT são donos ou diretores de grandes emissoras e estão fechando as portas para as comunidades. e parece que as autoridades não vê isso. Quero ver essas grandes emissoras vim aqui na comunidade fazer alguma coisa em nosso beneficio. anunciar um achado e perdido, uma vaga de emprego... nunccaa que vão perder 30 segundos do precioso tempo caro de uma incerssão na radio deles para ajudar uma comunidade. diretores de radios comunitarias estão vendo isso acontecer e estão de braços cruzados esperando o tiro e não se defendem... Vamos gente se reunir lutar pelas radcom


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