Sábado, 23 de Novembro de 2024

Buscar  




TV ABRAÇO

Fan Page

(61) 98236-4626

Áudios
1
Spot chama parlamentares a apoiar Projeto de Radcom
PL 10637/2018
2
JINGLE CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA
MOVIMENTOS SOCIAIS


Noticias abraço
Publicada em 30/08/19 às 02:19h
NOTA DE REPÚDIO DA ABRAÇO CATARINENSE E AS RÁDIOS COMUNITÁRIAS DO BRASIL
As Rádios Comunitárias do Sul do Brasil repudiam as declarações do Diretor da ACAERT o Srº Ranieri Bertoli.

ABRAÇO CATARINENSE

ABRAÇO BRASIL  (Foto: ABRAÇO BRASIL )

ASSOCIAÇÃO DE RÁDIOS COMUNITÁRIAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA (ABRAÇO CATARINENSE)

 

 As Rádios Comunitárias do Sul do Brasil repudiam as declarações do Diretor da ACAERT o Srº Ranieri Bertoli.

 As emissoras de Rádios Comunitárias foram surpreendidas com a manifestação do Srº, Marcello Corrêa Petrelli, Presidente da ACAERT, em encontro que contou com a Participação da Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná – AERP; da Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão – AGERT; Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão – ACAERT; Associação dos Diários do Interior – ADI/SC; e da Associação dos Jornais do Interior – ADJORI. Estas entidades formam o G-SUL, grupo que detém o monopólio da comunicação no Sul do País, e juntas representam em torno de 875 emissoras de rádio, 46 emissoras de TVs, e 420 jornais impressos, e mesmo assim se intitulam Mídia Regional.

Estas associações participaram do “Momento Brasil, Café da Manhã com o Presidente”, e estiveram com o Presidente de Republica, Jair Bolsonaro, na última quinta-feira (22/08), às 8h, em Brasília.

Na ocasião, o Diretor e representante da ACAERT, o Srº Ranieri Bertoli, em seu discurso ao se dirigir ao Presidente da República, Jair Bolsonaro, e de uma forma irresponsável, denegriu a imagem do povo Catarinense e do Sul do Brasil, e de forma covarde e preconceituosa, com discurso de ódio, atacou também o povo Nordestino. Também, em tom leviano, agrediu os meios de comunicação de menor potencial, em especial as emissoras de Rádios Comunitárias, ao rotular de clandestinas e ilegais, mostrando total desconhecimento da LEI FEDERAL Nº 9.612, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. As Rádios Comunitárias são regulamentadas pela Lei supracitada, e fiscalizadas pelo Ministério das Comunicações e pela Anatel.

Vejamos as falas espúrias do Diretor:

1. Mente por que; as emissoras de Rádio Comunitária são fiscalizadas, e, sim, também pagam tributos, taxas anuais de fiscalização e funcionamento, alvará municipal e recolhem os devidos impostos municipais, sem falar no fomento econômico nas comunidades onde elas estão inseridas.

Hoje existe aproximadamente 4.700 emissoras de Rádios Comunitárias outorgadas espalhadas por todo Brasil, e na média conta com até sete colaboradores por emissora, gerando diretamente 30 mil postos de trabalho.

2. Mente por que; não somos concorrentes, aliás as Rádios Comunitárias são entidades sem fins lucrativos, e ao contrário das rádios comerciais, muitas Rádios Comunitárias estão em localidades que nem as comercias tem interesse em se instalar, pois não tem o “potencial econômico” desejáveis para eles, já que as rádios comerciais, sempre vislumbraram o lucro e o interesse próprio em primeiro lugar, e por isto pecam na vocação maior, que é o da informação e entretenimento para as pessoas, as Comunitárias pelo contrário são uma ferramenta de livre manifestação popular.

3. Mente porque; em Santa Catarina, o estado com 295 Municípios, tinha até meados dos anos de 1990 pouco mais de 80 emissoras de Rádios Comerciais, e hoje em 2019, são em torno 271 Emissoras mostrando um aumento significativos destas emissoras.

4. Mente por que; não foram aliados ao então candidato na época e hoje Presidente Jair Messias Bolsonaro, esse grupo que hora procurou o Presidente, capitaneados pela Acaert e Abert grupo poderoso de Rádios e TVs, que detém o monopólio das comunicações, e que trabalharam de forma orquestrada e maciçamente contra a sua candidatura, e tentaram até os últimos suspiros emplacar outro nome para ser o Presidente da República. Bem diferente da postura das Rádios Comunitárias que foram em sua maioria absoluta isonômicas, e Santa Catarina é a maior prova desta isonomia, onde as Rádios Comunitárias agiram de forma totalmente imparcial passando pelo processo eleitoral com programação aberta a todas as correntes ideológicas e dentro da lei.

Radios Comunitárias do Interior sim!

As Rádios Comunitárias em sua maioria, têm uma jornada de 24 horas no AR, e traz em sua grade um jornalismo local com editorial próprio e com uma programação no geral que vem ao encontro das comunidades aproximando as pessoas; e isto sim, é a prova de que quem faz comunicação de interior somos nós das Comunitárias, e não estas associações que agora querem aproveitar a nova “forma de governar”, que o atual governo vem demostrando e tentando quebrar o monopólio das grandes mídias.

As rádios comunitárias não se furtam de colocar no AR as suas obrigações como as transmissões da Voz do Brasil e os pronunciamentos oficiais, e também em âmbito estadual das Assembleias Estaduais, do Executivo Estadual, e claro o local, abrindo espaço as Câmara de Vereadores, e as administrações Municipais, divulgando os eventos, os trabalhos e as campanhas.

Em nossa grade de programação, somos parceiros de todos os programas sociais, Escolas, APAEs, Rede Femininas de Combate ao Câncer, Corpo de Bombeiros Militar, a PM, Sociedade Civil, Poder Judiciário, Ministério Público, enfim a comunidade em geral.

O Brasil e o povo brasileiro não toleram mais comportamento nefasto e radical, como o proferido por esse representante de um segmento que consideramos essencial para a democracia em nosso País, mas não somos culpados pelas incompetências ou ingerências de qualquer segmento da comunicação, acreditamos que podemos conviver em perfeita harmonia e sintonia, ajudando no desenvolvimento do Brasil.

A grande fatia do dinheiro Público sempre banhou os cofres das grandes redes de comunicação e, por isso, gerou comodismo destas empresas. O advento desta nova realidade vem fazendo este seguimento ter atitudes como estas, que chega a ser covarde com as Comunitárias.

Nosso potencial, (Rádios Comunitárias) é limitado, e sobrevivemos apenas com contribuições da comunidade ou com os apoios culturais, e somos nós que desbravamos e levamos a comunicação aos locais mais remotos e ermos deste imenso Brasil, contribuindo com os micros e pequenos negócios, e gerando economia e movimento o comércio as administrações nestas localidades.

A quebra do monopólio das comunicações é o maior marco a ser conquistado pela Sociedade Brasileira como um todo, e acreditamos em nosso Presidente da República para uma saída harmónica e que atenda de forma pacífica os interesses da coletividade sem tirar as conquistas dos direitos do Povo Brasileiro.

Precisamos avançar sempre, e não retroceder!

Abraço Catarinense (Associação de Rádios Comunitárias do Estado de Santa Catarina)

Abraço Rio Grande do Sul (Associação Gaúcha de Radiodifusão Comunitária)

Abraço Brasil (Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária)




ATENÇÃO:Os comentários postados abaixo representam a opinião do leitor e não necessariamente do nosso site. Toda responsabilidade das mensagens é do autor da postagem.

Deixe seu comentário!

Nome
Email
Comentário
0 / 500 caracteres


Insira os caracteres no campo abaixo:




















Associação Brasileira de Rádios Comunitárias
Copyright (c) 2024 - ABRAÇO BRASIL - Todos os direitos reservados