Revista Forum/Arquivo (Foto: ABRAÇO BRASIL )
A Abraço Brasil – Associação Brasileira de
Rádios Comunitárias, realiza a cobertura da marcha das Margaridas 2019, a
marcha será realizada nesta terça (13) e quarta (14) em Brasília - DF, a
transmissão do evento ocorrerá pela Radio Abraço das Margaridas.
Tudo o
que acontecerá na Marcha será acompanhado de perto pela equipe de Comunicadoras
da Radio, que e composta por Regiane e Mileni, com a Produção técnica de Wagner
Solto e Geremias dos Santos.
A transmissão
da rádio Abraço das Margaridas conta com apoio da Federação
Nacional das Associações do Pessoal da Caixa – (Fenae) e Confederação
dos Trabalhadores na Agricultura – (Contag), sendo que o sinal estará disponível
no site da Abraço através do endereço – www.abracobrasil.org.br
e será retransmitido por Emissoras Comunitárias de todas as regiões do Brasil.
Realizada a cada quatro anos
desde 2000, em Brasília, a Marcha se define como uma ação ampla e estratégica
das mulheres do
campo, da floresta e das águas com o objetivo de
conquistar visibilidade, reconhecimento social, político e cidadania plena.
Elas lutam contra toda forma de exploração, dominação, violência e em favor de
igualdade, autonomia e liberdade para as mulheres.
Para que seja ampla e representativa, são realizadas reuniões descentralizadas e
encontros com diversos grupos de mulheres (jovens, idosas, assalariadas,
agricultoras familiares, sem-terra, quilombolas, extrativistas, ribeirinhas,
pescadoras, etc.). “É fundamental que estes encontros sejam bem participativos,
estimulando o debate sobre a realidade vivida pelas mulheres do campo, da
floresta e das águas na atual conjuntura do País e relacionando estas questões
ao caráter, aos eixos e aos desafios de construção da Marcha”, reforça a
organização.
A coordenadora-geral da Marcha 2019, Maria José Morais
Costa, a Mazé, conta que milhares de mulheres se envolvem na construção desse
evento que este ano ocorre nesta terça e quarta (13 e 14). “É um processo de
formação, mobilização e construção na base. A gente define o lema, o caráter e
os eixos temáticos que estaremos trabalhando na base”, diz.
“Aí as mulheres passam praticamente dois anos
discutindo, fazendo o processo de formação na base. Termina uma marcha as
mulheres já vão pensando (a próxima). Faltando dois anos, já começam a
intensificar esse processo. Envolve não só as 100 mil que vêm à Brasília, mas
milhares de outras por todo o canto do país e do mundo, que sabem o que é a
Marcha das Margaridas”, explica a secretária de Mulheres Trabalhadoras Rurais
Agricultoras Familiares da Confederação Nacional de Trabalhadores Rurais Agricultores
e Agricultoras Familiares (Contag).
São 27 federações e mais de 4 mil os sindicatos
filiados à Contag, que promove as Marchas com parceria e apoio de movimentos
feministas, de mulheres trabalhadoras, centrais sindicais e organizações
internacionais.
Fonte – Abraço Brasil