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Publicada em 29/03/19 às 00:08h
Avança projeto que permite publicidade paga em rádios comunitárias

ABRAÇO BRASIL

 (Foto: ABRAÇO BRASIL )

Rádios comunitárias e educativas podem ganhar o direito de veicular propaganda paga em suas programações. Essa autorização consta de projeto de lei aprovado nesta quarta-feira (6) pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). O PLS 55/2016 segue para votação final na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT).

A proposta acrescenta um artigo à Lei n° 9.612/1998, que criou o serviço de radiodifusão comunitária, para permitir o custeio da operação das rádios através da venda de publicidade. Como rádios comunitárias são associações sem fins lucrativos, atualmente lhes é vedada a venda espaços de publicidade. A principal fonte de renda desses veículos são os patrocínios.

O projeto admite ainda que os entes federados (União, estados, municípios e o Distrito Federal) usem a capilaridade das redes de rádios comunitárias para divulgar informações de utilidade pública.

Educativas

De autoria do então senador Donizeti Nogueira, o projeto contemplava originalmente apenas as rádios comunitárias, mas o relator, senador Acir Gurgacz (PDT-RO), acatou emenda do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) para estender a possibilidade às rádios educativas.

Ao recomendar a aprovação do PLS 55/2016, Gurgacz ressaltou sua motivação, considerada por ele “a melhor possível”: a busca de alternativa para viabilizar o custeio de operação das rádios comunitárias. Segundo o relator, isso seria uma reivindicação antiga do setor.

Divergência

Entendimento diverso foi expressado pela senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) em voto em separado. Marta reconheceu “o relevante papel” que as rádios comunitárias exercem em prol da democratização da comunicação. Afirmou ainda não estar insensível às dificuldades enfrentadas por essas associações para se manterem em funcionamento. Mas ponderou que seria “concorrência desleal” permitir a emissoras concedidas gratuitamente e praticamente livres do pagamento de tributos disputar publicidade com as rádios comerciais. Por isso pediu a rejeição da proposta.

 A intenção é boa, mas é uma forma equivocada de ajudá-las.

Já Hélio José, autor de um projeto que aumenta a potência das rádios comunitárias que está pronto para votação no Plenário, avaliou que a publicidade paga vai garantir a sobrevivência dessas associações.

O senador Lasier Martins (PSD-RS), por sua vez, avaliou que a combinação de publicidade paga com aumento de potência fará com que as rádios comunitárias concorram com as rádios comerciais, que, de acordo com o parlamentar, já têm sofrido com perdas de receitas para a internet.

 Elas [as rádios comunitárias] não vão vender apenas anúncios para padarias locais, mas para grandes lojas. A aprovação desse projeto não vai fazer bem nem para um lado nem ao outro.




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6 comentários


Caio Sorriso

19/03/2023 - 06:09:34

As rádios atuam em mercados totalmente distintos, com investimentos e qualidade diferenciada. É uma falta de senso fazer tal comparação. Ninguém se prejudica por ter concorrência. A renda tem que ser distribuída, principalmente porque há custos, investimentos e desgastes. O aumento de potência é uma questão técnica, mas se possível só vai agregar.


Tiago

30/03/2019 - 09:14:48

Concorrência Dona Marta? Uma Rádio com 25 watts é concorrência de uma comercial de 1000, 3000, 5000 watts? Me poupe de sua falta de conhecimento.E mesmo que fosse uma concorrência, que medo é esse que as comerciais tem de Rádio comunitária?


Azevedo Júnior

29/03/2019 - 20:51:25

Deputada Marta Suplicy, vc não sabe as dificuldades que essas pobres emissoras comunitárias enfrentam, e dizer que uma rádio comunitária com potência de 150 vai concorrer com uma grande emissora das grandes capitais com potência 300 vezes mais. Que medo é esse? Vamos aprovar senhores deputados o povo dos rincões do Brasil agradecem.


Nagi Ribeiro Sanches

29/03/2019 - 19:22:28

Deputadossenadores, donos de canais de emissoras de rádio televisão, vocês já ganharam muito com a mudança da CLT e com a canetada de TEMER no dia 04 de abril de 2018, quando alterou a regulamentação dos trabalhadores radialista assinando o decreto 9329/18 que consideramos o maior ataque contra a lei dos radialistas. Deixem as rádios comunitárias em paz, elas se propõe a fazer o que não interessa pra vocês que é servir dando voz as comunidades pobres deste pais.


Everaldo Manoel

29/03/2019 - 19:12:31

Um dos melhores projetos,Pois é útil,para sociedade interagir tanto no processo educativo e cultural como em todos os aspectos de expressão artístico,que promove o desenvolvimento ,a expressão e comunicação social.


Everaldo Manoel

29/03/2019 - 19:12:24

Um dos melhores projetos,Pois é útil,para sociedade interagir tanto no processo educativo e cultural como em todos os aspectos de expressão artístico,que promove o desenvolvimento ,a expressão e comunicação social.


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